Wednesday, September 15, 2010

A verdade que os brasileiros se recusam a enxergar.

Friday, July 02, 2010

Um pouco de alegria, afinal.

Não posso deixar de expressar aqui, hoje, dia 2 de julho, dia em que estou completando mais um ano de vida (parabéns para mim), a minha enorme alegria em ter presenciado a derrota da seleção brasileira por 2x1 contra a Holanda. Em concordância com o post anterior (leia-o para saber dos motivos que me deixaram feliz com a vitória holandesa), deixo aqui meu desprezo pela patética idolatria ao "país do futebol". Só me resta rir. Hahahahahahahahahahahahahahaha!!

PARABÉNS, NEDERLAND! Espero que este seja seu ano. ^.^

Monday, June 21, 2010

E, de novo, o falso patriotismo.

Quando digo que desejo profundamente que o Brasil perca esta copa do mundo de futebol, não digo por pirraça ou por uma irritante rebeldia. É simplesmente porque não suporto esse clima cínico de pseudopatriotismo. Nada contra quem realmente gosta de futebol e torce porque acha divertido, as festas e blablablá. Tudo bem. Esta é uma característica típica do brasileiro. Mas, digam, então, por que esse "patriotismo" só dura na copa de futebol? Onde estão os brasileiros defensores da pátria diante dessa roubalheira que é nossa política? Onde estão nossos verdadeiros artistas mostrando que o Brasil é mais do que bunda, futebol e vagabundagem? Não, meus caros, não tenho orgulho nenhum de me chamar de brasileiro (só, talvez, pela comida que, convenhamos, é boooooa demais, principalmente a tal da feijoada).

Eu gostaria, profundamente, de ter orgulho de uma pátria cujos governantes fossem um pouco mais sinceros e dedicados ao que eles realmente deveriam fazer. Não desta pátria onde a política é infame e analfabeta.

Eu gostaria de sentir orgulho de uma pátria de tradição artística e de conhecimento útil. Não desta pátria onde mulheres rebolando, favelados funkeiros e apresentadores de televisão burros são chamados de artistas.

Eu gostaria de me orgulhar de uma pátria em que o heroísmo de pais e filhos por uma vida melhor fosse reconhecido. Não esta pátria onde participantes do BBB são chamados de heroi por um pseudo-intelectual em rede nacional.

Eu gostaria de ter orgulho de uma pátria em que a união fosse a força maior de um povo, independente de classe, cor, gênero e idade. Não desta pátria cujo povo, durante 510 anos, tratou com preconceito seus próprios ideais, de forma hipócrita, fingindo uma igualdade que, até o ser mais retardado do mundo, consegue ver que não existe.

Eu gostaria, sim, de me orgulhar de um país cuja educação fosse realmente educação. Não esta pátria onde professores fingem que dão aula, e alunos fingem que aprendem; cujos cursos de licenciatura têm um ideal utópico de formação de professores; cujos professores de escola básica, além de extremamente mal preparados (muitos não dominam nem o mínimo da própria matéria que lecionam), são extremamente mal pagos.

O Brasil é o país da falsidade. Outra moda é a criação de cotas. Negros têm direito de entrar na universidade mesmo não estando preparados para tal. Índios também. Sem-terras, nem se fala. Digam-me, então, por que eu tive e tenho que me matar estudando e trabalhando para conseguir o que eu quero? Nunca fui rico, meus pais sempre ralaram para criar eu e meus três irmãos. Mas o fato de ser branco e ter casa própria me faz um ser desprezível pela sociedade. Sim, os índios devem ter sofrido com a invasão dos europeus durante a época do "descobrimento". Sim, certamente os negros sofreram com a escravidão durante o reinado no Brasil. E tudo isso importa? É passado, e ninguém vivo hoje estava lá para saber o que realmente aconteceu. Não sei por que os negros e índios de hoje têm que ter regalias, já que foram seus antepassados (beeeeem passados, por sinal) que sofreram, e não eles. Além disso, meus descendentes italianos e eslavos certamente sofreram bastante, também, quando vieram para o Brasil em busca de trabalho. Por que temos que pagar por atos cometidos por pessoas que jamais conhecemos e sequer têm algum tipo de vínculo conosco? Logo, logo, estarão criando cotas para gays, já que o homossexualismo também virou modinha. Sim, em breve eu estarei pertencendo a menor das minorias: homem branco e heterossexual.

Irônico?

Bolas, voltemos ao futebol. Tudo bem, o Brasil é um dos países do futebol (não O país, mas UM DOS). Mas e o voleibol? O Brasil tem alguns dos melhores jogadores de volei do mundo. Também atletas de várias outras modalidades. E por que eles sofrem tanto para conseguirem um lugar? Porque o futebol, assim como a política governamental brasileira, virou um antro sagrado de corrupção. (Comparem com os EUA, onde há um enorme incentivo no esporte. Lá eles têm os melhores times de Football, Hockey, Basketball, Baseball, além de nadadores, ciclistas, tenistas, etc., que estão entre os melhores do mundo.)

Por estes motivos simples é que eu desejo muito que o Brasil perca esta copa. Pelo menos para abaixar um pouco o ego e ver se algumas pessoas começam a acordar para a realidade. Enquanto esses 170 milhões de zumbis ficam grudados na TV imaginando que estarão no paraíso com o hexacampeonato, a politicagem vai rindo, roubando, rebolando e enfiando dólares no rabo.

Lamentemos.

Wednesday, May 12, 2010

Nota de tristeza

Faleceu nesta segunda-feira, dia 10 de maio de 2010, nossa gatinha siamesa, a Mitsie. Ela tinha pouco mais de um ano de vida. Foi atropelada (espero que essa pessoa pague caro). A Mitsie era o xodozinho da minha namorada, Paula. Eu entendo o sofrimento dela, afinal, eu mesmo chorei e fiquei triste como nunca tinha ficado com a morte de ninguém antes. Ela era uma gatinha adorável, meiga, carinhosa, dengosa. E me enchia o saco pedindo comida. Às vezes eu ficava brabo, mas acabava cedendo. Incrível poder de persuasão, não? Super inteligente, com um léxico de dar inveja em muitos seres humanos. Enfim, agora ela se foi. Mas nos deixou um presente. Seus 5 filhotinhos que, neste dia 12, completaram 3 meses de vida. Quatro deles (a Felícia, a Pandora, o Thomas e a Penélope) hoje estão sob os cuidados de outras "mamães" que lhe darão muito amor e carinho. Assim como eu e a Paula demos a Mitsie, e damos (e daremos) ainda ao nosso pequeno Erwin, o filhote que ficou conosco. Mitsie foi-se para algum lugar especial, com certeza, algum lugar para onde somente as criaturas inocentes podem ir. E tenho certeza de que, se pudéssemos escutar com atenção, a ouviríamos miando um pequeno agradecimento. Agradecimento por ter recebido todo o amor e carinho do mundo. Triste ela ter ido logo no dia seguinte ao Dia das Mães - pois ela foi uma excelente mãe. Muito melhor do que milhares de mães humanas, que abandonam seus filhos, maltratam, e até matam. Mitsie não, ela era extremamente cuidadosa, "coruja", amável com seus filhotes... E também por ela ter sido considerada como uma filha, e sua partida causou muita dor para sua "mamãe". Talvez a maioria de vocês não entenderá isto e pensará que é muito "drama". Mas tudo bem, o sentimento existiu e ainda existe. O Amor não é algo que possa ser explicado, e muitas pessoas ainda não são capazes de senti-lo. Aqui só deixo meu lamento. E meu desejo profundo de que todos algum dia possam conhecer este sentimento.

Mitsie. Para sempre em nossos corações. Sentimos sua falta. Sentimos falta de chegar em casa e vê-la correndo em nossa direção, nos recepcionando. Sentimos falta de ouvir seus miados desesperados por um pedaço de carne. Sentimos falta do seu ronrom e seu carinho.

Fique em paz.

Papai Wandy, Mamãe Paula e o seu pequeno Erwin (que também sente saudades).

Adeus.














Friday, May 07, 2010

O comunismo fede...

Sim. O comunismo fede. E não só por ser um sistema natimorto (entenderam a piadinha? Huh!). Na universidade onde estudo - aliás, em qualquer universidade pública - parece que virou modinha fingir ser comunista, especialmente por parte dos professores. O mais ridículo disso tudo é que eles andam de carrão e ganham um salário altíssimo para não fazerem muita coisa (convenhamos...), e ainda têm a cara-de-pau de se autodenominarem "comunistas", porque, dizem, "lutam" pelas boas causas sociais e integralização das classes marginalizadas. Hahahahahahahaha! Eu me racho de rir! Todos nós sabemos que o que eles querem é apenas enfeitar seus ridículos currículos lattes com projetos que, depois de terminados, não servirão para porra nenhuma. Isto e, é claro, as bolsas de pesquisa que ganham em cada projeto, para aumentarem um pouco mais sua renda. Mas, ainda assim, eles dizem que são contra o capitalismo. É lóóóóógico que são! Por que então não dividem seus salários com os pobres alunos que, quando não podem trabalhar, precisam se meter em encrenqueiros projetos de pesquisa ou extensão para ganhar uma mísera bolsa de 100, 200, 300 ou no máximo 350 reais? E devem trabalhar como escravos. Se duvidar, é capaz do professor "orientador" mandar o bolsista lavar seu carrão, já que ele foi o "salvador" que lhe deu a oportunidade de ganhar a bolsa. Nossa! Incrível, não?
Não acaba por aí! Não bastasse essa hipocrisia toda, agora tem um curso exclusivo para sem-terras lá na universidade. Esses bandidos agem como se fossem vítimas, roubam, destroem, não pagam impostos... E mesmo assim, conseguiram um espaço exclusivo dentro da universidade, enquanto alguns cursos penam para se manter em pé porque o governo não dá a mínima. Tenha dó! E não bastasse essa pilantragem toda, eles fedem. Sim, literalmente falando. Todo dia tenho que passar em frente às salas de aula deles, e quando a porta está aberta, ou quando eles estão pelos corredores, tape o nariz. Parece que não tomam banho! Aff!
Por estas e outras que eu digo: o comunismo fede. E fede pra caralho! Argh!

Tuesday, April 27, 2010

Crepúsculo

Meu primeiro post não será algo muito polêmico, é só um comentário.
Um tempo atrás eu li uma crítica que Stephen King fez em relação ao trabalho de Stephenie Meyer. O autor americano de dezenas de best-sellers compara a escritora da ridícula saga de Crepúsculo com a inglesa J.K. Rowling (da série Harry Potter), dizendo que a principal diferença entre elas é que a última sabe escrever e a primeira não passa de "uma escritora medíocre". Confesso que adorei isso, já que gosto de Harry Potter, mas tenho nojo de Crepúsculo.
Não à toa, tive a "oportunidade" de passar os olhos por alguns trechos do livro vampiresco e, realmente, o que tem de estilo e técnica em J.K. Rowling, falta em S. Meyer. A criadora da irritante Bella e do enrustido Edward apenas teve sorte em ficar milionária escrevendo algo tão ruim. Aliás, nem foi tanta sorte. Afinal, as pessoas gostam mesmo de ler coisas ruins, enredos fúteis e fáceis.
E nem estou entrando na questão da Literatura propriamente dita. Refiro-me à própria "paraliteratura", ou literatura de massa. Há best-sellers que são excelentes, em todos os sentidos, desde o enredo, passando pela estética, pela estilística e pelo conteúdo. Quer exemplos? Cito O poderoso chefão, de M. Puzo; E o vento levou, de M. Mitchell; O homem de São Petersburgo, de Ken Follet; Coma, de Robin Cook; O corretor, de John Grisham; À espera de um milagre, do próprio S. King; e, por que não, Entrevista com o vampiro, de Anne Rice, já que a discussão é em torno de vampiros?
A verdade é que essas modinhas aborrescentes, como Crepúsculo, são tão irritantes que me faz pensar: por que os jovens são tão fúteis? Não estou dizendo que eles precisam ler Tolstoi ou Homero - o que seria impossível para a medíocre capacidade intelectual deles -, apenas para que escolham um pouco melhor.
:)